Provedor do Megaupload quer dinheiro para não apagar arquivos
A Carpathia Hosting, uma das provedoras de hospedagem do Megaupload, está querendo auxílio para manter os arquivos do Megaupload, segundo uma reportagem do site Cnet. Os dados somam 25 petabytes e estão espalhados por mais de mil servidores, custando à Carpathia US$ 9 mil (R$16 mil) por dia para serem mantidos. Se não for possível receber uma compensação, a empresa quer autorização para apagar os arquivos.
O Megaupload foi fechado no dia 19 de janeiro e seus responsáveis foram presos. Eles são acusados de facilitar a pirataria por meio dos arquivos disponíveis no site. Quando foi fechado, Megaupload estava era o 73° site mais popular do mundo, segundo a Alexa, que monitora o acesso a sites.
Os dados do Megaupload ficaram retidos pela Carpathia depois do fechamento do site. Eles somam 25 petabytes, ou 25 milhões de gigabytes. Cada gigabyte é suficiente para armazenar um filme em boa qualidade, 3 CDs de música em altíssima qualidade ou 10 CDs em alta qualidade de MP3, totalizando o equivalente a 250 milhões de discos em MP3. Um computador novo é vendido com 500 a mil gigabytes de capacidade de armazenamento.
A Electronic Frontier Foundation e a Motion Picture Association of America (MPAA) ? associação de estúdios de Hollywood ? já afirmaram terem interesse nas informações. A EFF quer dar aos internautas a possibilidade de reaver arquivos legítimos hospedados no serviço, enquanto a MPAA quer usar os dados nos processos judiciais.
A Carpathia, no entanto, alega que não pode mais manter os dados sozinha. O contrato da empresa com o Megaupload encerrou no dia 2 de fevereiro, e desde então, a empresa alega ter tido um prejuízo de US$ 500 mil (R$ 907 mil). A companhia também diz não ter acesso aos dados no Megaupload e que depende de uma decisão da Justiça para saber como proceder.
A polícia e a MPAA não querem que os dados sejam disponibilizados aos responsáveis pelo Megaupload, embora eles tenham declarado que precisam dessas informações para se defenderem na Justiça, segundo a Cnet.
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